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Tradução e transgressão em Artaud e Herberto Helder

Herberto Helder, no livro Doze nós numa corda, publica o poema "Israfel" de Edgar Allan Poe e as traduções de Mallarmé e Artaud, acrescentando, por último, a sua própria. Procuraremos avaliar o significado do gesto de inscrição de seu nome ao lado do de outros poetas com os quais compartilha a tarefa tradutória, assinalando alguns pontos de contato entre a sua poética e a de Artaud. A busca de uma renovação da linguagem representará, para ambos, a possibilidade de uma quebra dos automatismos lingüísticos, o que implica a concepção da poesia como uma força viva, transgressora, capaz de atuar sobre as estruturas cristalizadas do discurso.

tradução; linguagem; transgressão; Herberto Helder; Antonin Artaud


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