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As rasuras da modernidade na poesia de Sebastião Uchoa Leite

A obra de Sebastião Uchoa Leite é circunscrita num campo de tensão - desvio e aproximação - com a tradição, o que impossibilita a demarcação de limites a quem busca traçar um contorno da sua poética. A inegável identificação com os mestres modernistas não significa a ampliação de tais modelos; ao contrário, estes são contaminados pelo entrecruzamento das mais diversas referências. A indecidível ambigüidade decorre do fato de que o poeta não demarca nenhum território espaciotemporal, nem norteia direções definidas. Trata-se de um projeto textual híbrido, de travessia, cujo percurso nômade faz transitar, lado a lado, discursos referenciais da tradição e do mundo contemporâneo.

Sebastião Uchoa Leite; poesia contemporânea; modernidade estética


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