Esse ensaio se propõe a avaliar o uso profanador feito pela poeta portuguesa Adília Lopes da herança baudelairiana, focalizando os procedimentos de ironia, figuração, fragmentação e transitividade com que em ambos se encena a subjetividade lírica e associando-os a um modo impróprio de relação com a modernidade e a contemporaneidade, compreendidas como experiências paradoxais de fim e recomeço.
Modernidade; Contemporaneidade; Profanação; Subjetividade; Historicidade