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Leitura finita de um texto infinito: Galáxias de Haroldo de Campos

Este artigo examina o fragmento 45 das Galáxias de Haroldo de Campos em sua tradução francesa considerada como texto original. Na primeira parte, a autora interroga o aspecto meteórico do texto no intuito de demonstrar de que maneira o poema é ao mesmo tempo memória e devir da língua. Em um segundo momento, a questão da intertextualidade latente no fragmento é abordada como um saber sobre a literatura. Trata-se de mostrar, por meio de uma análise da aporia da tradução, que se o texto traz consigo um saber sobre a literatura, ele também comporta outros elementos cognitivos a serem decodificados em sua recepção. A escrita haroldiana é assim apreendida em sua reapropriação das estruturas barrocas.

Haroldo de Campos; tradução; intertextualidade; barroco


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