O artigo discute visões distintas sobre o papel do intelectual na sociedade brasileira de fins do século XIX, apartir da polêmica entre Machado de Assis e Silvio Romero. A ênfase está na condição de nossos pensadores em meio à ausência de um campo intelectual autônomo e, em especial, na visão de Machado sobre o intelectual. Concluímos com uma análise da condição de Machado como um outsider estabelecido, posição que marcou sua crítica aos "homens de ciência" e sua resistência às idéias hegemônicas em seu tempo.
Machado de Assis; Silvio Romero; Intelectual; Sociedade; Ciência