Este artigo examina, primeiro, a transformação da lavoura para a agricultura, como resultado do advento do capitalismo industrial, e de sua posição dominante na escala mundial desde o século XIX; e uma segunda mudança, a partir da década de 1970, ocasionada pelo advento e pelos rumos da globalização contemporânea. O artigo, então, passa a defender que o debate sobre a (derradeira?) 'morte do campesinato', na era da globalização, é equivocado e anacrônico, e que a teoria de que 'os pequenos agricultores' são pequenos produtores de mercadorias - inseridos no capitalismo e, portanto, sujeitos a suas tendências de diferenciação de classe - oferece uma abordagem mais aceitável para as questões agrárias de hoje.
Agricultura; Capitalismo; Dinâmica de classe; Globalização; 'Campesinato'; Pequena produção de mercadorias