Resumo
O artigo analisa a agenda política do Banco Mundial, implantada entre 1980 e 2014, centrada no ajuste estrutural das economias nacionais, em clave neoliberal, com ênfase para a América Latina. Argumenta-se que tal agenda se renovou ao longo do período, tornando-se cada vez mais politizada, abrangente e intrusiva nos Estados clientes. Evidencia-se a coerência entre a agenda política do Banco Mundial e a distribuição setorial e regional da sua carteira de empréstimos.
Palavras-chave:
Banco Mundial; Ajuste estrutural; Liberalismo econômico.