Resumo
A partir da articulação dos modos de vivência da privacidade em cada espírito do capitalismo, argumentamos que as transformações relativas à privacidade, comumente atribuídas à disseminação das novas tecnologias da informação e comunicação, só podem ser devidamente compreendidas a partir da ampliação do olhar à procura dos processos sócio-históricos que delimitam as fronteiras entre o público e o privado. Ao fazer isso, podemos perceber como os valores e justificações, que animam o capitalismo conexionista e promovem uma aproximação inédita entre a vida privada e o trabalho, redefinem os limites que separam a vivência íntima e privada da esfera da economia.
Palavras-chave:
Privacidade; Espírito do capitalismo; Capitalismo Conexionista; Trabalho; Novas Tecnologias da Informação e Comunicação