RESUMO
Na avaliação de estruturas degradadas é comum a necessidade de se determinarem propriedades mecânicas de estruturas de concreto sem dispor dos dados de projeto. Propriedades como resistência à compressão e módulo de elasticidade, por exemplo, são importantes nessa análise. No entanto, a extração de testemunhos para avaliação laboratorial dos parâmetros de interesse, embora possível do ponto de vista teórico, nem sempre é uma alternativa viável em campo, seja por limitações de tempo, orçamento ou do próprio elemento estrutural. Neste contexto, a opção por ensaios não destrutivos é uma possibilidade que fornece com razoável precisão as informações desejadas. Na literatura, são obtidas formulações matemáticas que correlacionam de forma direta o índice esclerométrico e a velocidade de propagação das ondas ultrassônicas, com resistência à compressão e com módulo de elasticidade. Este trabalho comparou os resultados teóricos com experimentais, por intermédio de ensaios em 26 corpos-de-prova de concretos da Grande Vitória, com diferentes dosagens, tipos de cimento e idades, tendo como parâmetro base a resistência à compressão do concreto. Dessa forma, as conclusões deste estudo apontam para a existência de uma correlação entre os resultados obtidos com os ensaios não destrutivos e os experimentais.
Palavras-chave
resistência à compressão; ultrassom; esclerometria; ensaios não destrutivos