Esta pesquisa teve por objetivo avaliar três métodos radiográficos - radiografia periapical convencional, periapical digital e panorâmica - no diagnóstico de lesões apicais produzidas artificialmente. Para tanto, utilizaram-se mandíbulas maceradas, onde foram produzidas lesões com brocas esféricas de diferentes diâmetros, permitindo que as lesões apresentassem tamanhos diferentes, conforme a broca utilizada, o que correspondeu a 5 fases distintas: fase inicial ou Z, caracterizada pela ausência de lesão; fase R, cuja lesão foi produzida com a broca 6; fase J, lesão produzida com a broca 8; fase D, cuja lesão foi produzida com a broca 10; fase H, cuja destruição óssea atingia a cortical vestibular. As lesões foram produzidas em todos os quadrantes dentais. As radiografias foram realizadas após cada fase e analisadas por 4 radiologistas. Houve diferença estatisticamente significante na fase R na região de incisivos e na fase H na região de pré-molares a favor do sistema digital; na região de molares houve diferença estatisticamente significante na fase D para a radiografia panorâmica, sendo que essa técnica foi a menos eficaz na fase H.
Abscesso periapical; Intensificação de imagem radiográfica; Radiografia panorâmica; Radiografia dentária