INTRODUÇÃO:
A força muscular (FM) dos membros inferiores é um dos principais componentes exigidos para as ações específicas durante a prática do futebol de 5 e, quando apresentam níveis insuficientes, desequilíbrios bilaterais elevados ou acentuada diferença na razão agonista/antagonista (RAA) são fatores que contribuem para o desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas.
OBJETIVO:
A proposta deste estudo foi avaliar os níveis de torque máximo, a diferença bilateral na produção de força e a razão convencional das musculaturas flexoras e extensoras do joelho em diferentes velocidades de execução.
MÉTODOS:
Participaram do estudo 11 atletas deficientes visuais. Os atletas foram submetidos à avaliação antropométrica para determinação da composição corporal e submetidos à avaliação com dinamômetro isocinético para a mensuração dos níveis de desequilíbrio muscular e razão convencional.
RESULTADOS:
Nos movimentos concêntricos da musculatura flexora foram observadas diferenças significativas no pico de torque (PT) entre os membros dominante (MD) e não dominante (MND) na velocidade de 60°.s-1 e 180°.s-1, no pico de torque normalizado (PTN) a 60°.s-1 e na velocidade de 180°.s-1 para os músculos extensores. Na RAA, observou-se diferença significativa entre MD e MND, e níveis aceitáveis de RAA em ambas as pernas, de acordo com o proposto para o futebol convencional.
CONCLUSÃO:
Espera-se que os resultados do presente estudo possam contribuir para os processos de prevenção, treinamento e reabilitação de atleta de futebol de 5, como também, servirem como parâmetros para futuros estudos.
força muscular; equilibrio postural; pessoas com deficiência; dinamômetro de força muscular