RESUMO
Introdução:
A cafeína é atualmente a substância mais consumida no mundo, e associada ao exercício físico, vem trazendo importantes ganhos no desempenho.
Objetivo:
Investigar efeitos bioquímicos da suple-mentação aguda de cafeína após um exercício de endurance em ratos Wistar.
Métodos:
Foram utilizados 27 ratos Wistar machos, pesando 357 ± 73 g, distribuídos de forma aleatória em três grupos: 1) Controle (sem suplementação e exercício); 2) Salina (salina + exercício); 3) Cafeína (6 mg/Kg de cafeína + exercício). As suple-mentações foram administradas com antecedência de 50 minutos da natação com duração de 60 minutos. Logo após a natação, os animais foram sacrificados para coleta de sangue e biópsia de tecido hepático e muscular. Foram analisados os níveis de glicose sanguínea, triglicerídeos, lactato sérico e concentrações de glicogênio hepático e muscular. Todos os resultados foram representados como média ± EPM. Para a análise estatística foi usado o teste ANOVA one way, sendo considerada diferença estatística somente para P<0,05.
Resultados:
O glicogênio muscular e o lactato não diferiram entre os grupos. A cafeína preservou os níveis de glicose sanguínea e glicogênio hepático (P<0,05). A cafeína elevou os níveis de glicerol plasmático em 31,2% (P<0,05) quando comparado ao grupo exercitado sem suplementação.
Conclusão:
O estudo reporta que o uso da cafeína pré-exercício promove alterações bioquímicas que podem melhorar a eficiência metabólica durante o exercício de endurance.
Palavras-chave:
cafeína; exercício; glicemia e glicogênio