RESUMO
Introdução:
A inatividade física onera a sociedade pelo crescente custo dos cuidados médicos e perda de produtividade, além de figurar entre os quatro principais fatores de risco de doenças crônicas.
Objetivo:
Verificar os fatores associados à inatividade física, avaliada pela taxa de equivalentes metabólicos (MET), entre professores de uma universidade pública.
Métodos:
Estudo transversal, com amostra probabilística, incluindo 163 trabalhadores. Além da inatividade física (<450 MET.min/semana), avaliaram-se idade, sexo, estado civil, tabagismo, consumo excessivo de álcool, percepção da saúde e do estresse, presença de diabetes, hipertensão, lombalgia, depressão, doenças do coração e consumo de frutas/verduras/legumes, gordura não saudável, refrigerante e sal. As razões de prevalências e os intervalos de confiança (95%) foram estimados pela regressão de Poisson.
Resultados:
Os participantes fisicamente inativos tinham menor consumo de frutas/verduras/legumes, consumo excessivo de álcool e pior percepção da saúde.
Conclusão:
Sugere-se que a inatividade física está associada a um maior perfil de risco de saúde, e a ocorrência simultânea desses fatores deve ser considerada no planejamento das ações de saúde para grupos de trabalhadores e população geral.
Descritores:
atividade motora; exercício; fatores de risco; trabalhadores