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Efeito da Densidade de Presas e do Acasalamento na Taxa de Predação de Fêmeas de Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) em Condições de Laboratório e Campo

Effect of Prey Density and Mating Status on Predation Rate of Females of Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) in Laboratory and Field Conditions

Avaliou-se a taxa de predação de fêmeas virgens ou acasaladas de Podisus nigrispinus (Dallas) em diferentes densidades de lagartas de Alabama argillacea (Huebner) em condições de laboratório e de campo. Em laboratório, empregaram-se potes plásticos de 500 ml contendo fêmeas do predador, uma folha de algodão e lagartas de A. argillacea (50 ± 10 mg) nas densidades de uma, duas, quatro, oito e 16 lagartas. No campo, algodoeiros na fase de florescimento foram engaiolados, sendo empregadas as mesmas densidades de lagartas que no laboratório. Em ambas as condições, as fêmeas de P. nigrispinus apresentaram ganho de peso e aumento de sua taxa de predação com o aumento da densidade de lagartas de A. argillacea, mas com valores maiores para fêmeas em laboratório. Nas duas condições, o ganho de peso e a taxa de predação foram semelhantes para fêmeas virgens ou acasaladas. No campo, P. nigrispinus explorou 94,7% e 21,2% da área foliar disponível na menor e maior densidade de presas, respectivamente. O tempo de manipulação e a taxa de ataque estimadas foram de 3,37 ± 0,82h e de 0,076 ± 0,013h-1 em laboratório, e de 3,33 ± 0,93h e de 0,017 ± 0,003h-1 em campo. A resposta funcional em laboratório e no campo foi caracterizada como do Tipo II. Os números observados e estimados de lagartas predadas pelo modelo foram significativamente correlacionados com as condições de laboratório (r = 0,78) e de campo (r = 0,70).

Controle biológico; percevejo predador; curuquerê-do-algodoeiro; resposta funcional; Alabama argillacea


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