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Efeito de pós de origem vegetal sobre Acanthoscelides obtectus (Say) (Coleoptera: Bruchidae) em feijão armazenado

Effect of powders from vegetal species on Acanthoscelides obtectus (Say) (Coleoptera: Bruchidae) in stored bean

Determinou-se a bioatividade dos pós de 18 espécies vegetais em relação a Acanthoscelides obtectus (Say), avaliando-se o efeito desses materiais no comportamento e sobrevivência do inseto. Em todos os experimentos foi utilizada a proporção 0,3 g de pó de cada espécie vegetal para 10 g de feijão. Nos testes de repelência, foram utilizadas arenas constituídas por cinco recipientes plásticos circulares, sendo a caixa central interligada simetricamente às demais por tubos plásticos, em diagonal onde os adultos podiam escolher amostras de feijão tratadas ou não tratadas (testemunhas). Após 24h, contou-se o número de insetos por recipiente. Para avaliação da atividade inseticida, adultos recém-emergidos foram liberados em caixas plásticas contendo grãos de feijão tratados com o pó de cada planta, usando-se grãos não tratados como testemunha. No quinto dia, foi calculado o número de insetos mortos e o número de ovos (total e férteis). O tratamento mais eficiente foi o pó da parte aérea de erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides, p.2) que provocou repelência, mortalidade total dos adultos e nenhuma oviposição, vindo a seguir as cascas de Citrus sinensis (laranja 'Pera') e folhas de Lafoensia glyptocarpa (mirindiba). Folhas de Coriandrum sativum (coentro) não foram repelentes, porém provocaram mortalidade total dos adultos e, conseqüentemente, nenhuma oviposição. Também provocaram repelência: a parte aérea de C. ambrosioides (p.1); folhas de Eucalyptus citriodora (eucalipto-cheiroso), Mentha pulegium (poejo), Ocimum basilicum (alfavaca), O. minimum (manjericão) e Ruta graveolens (arruda); cascas de Citrus reticulata (laranja 'Murcote') e frutos de Melia azedarach (cinamomo) e L. glyptocarpa.

Insecta; Phaseolus vulgaris; planta inseticida; caruncho-do-feijão


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