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Desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) e Aphidius colemani Viereck (Hymenoptera: Braconidae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae) em duas cultivares de crisântemo

Development and parasitism of Lysiphlebus testaceipes (Cresson) and Aphidius colemani Viereck (Hymenoptera: Braconidae) on Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae) on two chrysanthemum cultivars

Os parasitóides Lysiphlebus testaceipes (Cresson) e Aphidius colemani Viereck desempenham importante papel na regulação das populações de afídeos que atacam crisântemo em ambientes protegidos. O objetivo deste estudo foi avaliar a interação controle biológico e resistência de plantas, por meio do desenvolvimento e parasitismo de L. testaceipes e A. colemani no pulgão Aphis gossypii Glover mantido nas cultivares comerciais de crisântemo suscetível Yellow Snowdon (YS) e resistente White Reagan (WR). O experimento foi conduzido em câmara climática à temperatura de 22 ± 1°C, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12h, utilizando ninfas de 2º e 3º ínstares de A. gossypii atacadas apenas uma vez pelos parasitóides. O desenvolvimento foi de 15,0 e 12,9 dias, para L. testaceipes e de 17,0 e 16,3 dias para A. colemani em A. gossypii nas cvs. YS e WR, respectivamente. O parasitismo por L. testaceipes foi maior em A. gossypii na cv. YS (68,4%), quando comparado com WR (50,0%), sendo que para A. colemani não houve diferença significativa (46,8 e 35,0% para YS e WR, respectivamente). As porcentagens de emergência de L. testaceipes e A. colemani em A. gossypii mantido em YS e WR foram, respectivamente 91,6% e 85,3% e 78,1% e 100,0%. A longevidade de A. colemani e a taxa de parasitismo de L. testaceipes foram influenciadas negativamente pela cultivar WR. Os resultados indicam uma interação positiva entre controle biológico com parasitóides e a cultivar resistente WR no controle de A. gossypii em crisântemo em sistema protegido.

Biologia; tricoma; interação tritrófica; controle biológico


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