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Civitas - Revista de Ciências Sociais
versão impressa ISSN 1519-6089versão On-line ISSN 1984-7289
Resumo
HEITE, Catrin; POMEY, Marion e SPELLENBERG, Charlotte. Práticas de inclusão e exclusão como constituição de fronteiras. Civitas, Rev. Ciênc. Soc. [online]. 2013, vol.13, n.3, pp.496-511. Epub 03-Jul-2020. ISSN 1984-7289. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2013.3.16527.
Fronteiras têm significado simbólico e social, reproduzem desigualdade social através de adscrições moralizantes e geram inclusão ou exclusão de determinadas pessoas ou grupos. Fronteiras – ou a perspectiva analítica sobre elas – são relevantes para a Pedagogia Social porque informam sobre as concepções normativas da ordem social bem como sobre a participação sociopedagógica própria nelas. Ordens sociais normativas traçam fronteiras entre o ser afeito a crises e o dever ser ideal, e produzem realidades sociais. Através de relações fronteiriças assim constituídas entre realidade e possibilidade também é possível reconstruir empiricamente demarcações de fronteiras que geram inclusões e exclusões. Isso é tratado ilustrativamente no texto com relação à atuação prática da Pedagogia Social ao serem reconstituídas ordens sociais normativas de “boa” e de “má” parentalidade. Uma perspectiva analítica de fronteira torna perceptíveis (im)possibilidades do ser (diferente) como exclusões contingentes e normativamente plausibilizadas, e desvela construções sociopedagógicas da realidade juntamente com suas consequências como sendo passíveis de transformação.
Palavras-chave : Análise de fronteiras; Fronteiras simbólicas e sociais; Desigualdade social; Inclusão e exclusão normativa; Constituição da realidade; Concepções normativas heterogêneas de parentalidade.