Demaria e Dufour (2007) |
Objetivo: investigar o uso do VJ e dos fatores relacionados a escolha contábil Norma analisada: IFRS 1, IAS 16, IAS 38 e IAS 40 Amostra: 107 companhias da França, no ano de 2005 |
Escolhas: (1) IFRS 1: 79% ao CH e 21% ao VJ; (2) IAS 16: 96% ao CH e 4% ao VJ; (3) IAS 38: 100% ao CH; (4) IAS 40: 73% ao CH e 27% ao VJ Regressão logística: a adoção do VJ não estava relacionada a nenhuma das características estudadas: tamanho, alavancagem financeira, remuneração dos gestores e estrutura de ações ordinárias detidas por bancos, seguradoras ou fundos de investimentos |
Muller et al. (2008) |
Objetivo: examinar as causas e consequências da escolha entre CH ou VJ Norma analisada: IAS 40 Amostra: 133 companhias de 15 países europeus, no ano de 2005 |
Escolhas: IAS 40: 20% ao CH e 80% ao VJ Regressão logística: as escolhas dos gestores são influenciadas pela norma local pré-IFRS de cada país, pelo nível de dispersão do capital e pelo compromisso de transparência da entidade. Há evidências de oportunismo e de que a adoção do VJ se relaciona a menor assimetria da informação e maior liquidez |
Tudor e Dragu (2010) |
Objetivo: apresentar o impacto da adoção das IFRS nos ativos intangíveis Norma analisada: IAS 38 Amostra: 51 companhias da Alemanha, Áustria, França, Grã-Bretanha e Itália, em 2009 |
Escolhas: IAS 38 (1) Goodwill: 52% ao CH e 48% ao VJ; (2) Marcas: 59% ao CH e 41% ao VJ; (3) Patentes e Licenças: 61% ao CH e 39% ao VJ; (4) Lista de Clientes: 57% ao CH e 43% ao VJ |
Cairns, Massoudi, Taplin e Tarca (2011) |
Objetivo: investigar o impacto do VJ na comparabilidade Normas analisadas: IFRS 1, IFRS 2, IAS 16, IAS 38, IAS 39, IAS 40 e IAS 41 Amostra: 228 companhias da Austrália e do Reino Unido, em 2005 |
Escolhas: (1) IFRS 1: 82% ao CH e 18% ao VJ; (2) IAS 16: 77% ao CH e 23% ao VJ; (3) IAS 38: 100% ao CH; (4) IAS 40: 17% ao CH e 83% ao VJ. Os resultados sugerem uma abordagem conservadora ou falta de incentivos para a utilização do VJ |
Taplin, Verona e Doni (2011) |
Objetivo: avaliar as diferenças entre IFRS e USGAAP e avaliação dos itens contábeis Normas analisadas: IAS 1, IAS 2, IAS 16, IAS 19, IAS 36, IAS 38, IAS 39 e IAS 40 Amostra: 200 companhias da Alemanha, França, Reino Unido e Itália, em 2009 |
Escolhas: (1) IAS 16: 99% ao CH e 1% ao VJ; (2) IAS 38: 96% ao CH e 4% ao VJ; (3) IAS 40: 93% ao CH e 7% ao VJ. A eliminação das escolhas contábeis poderia ser uma das formas para se aumentar a comparabilidade de alguns itens |
Christensen e Nikolaev (2013) |
Objetivo: investigar o uso do VJ e do CH em ativos não financeiros Norma analisada: IAS 16, IAS 38 e IAS 40 Amostra: 1.539 companhias da Alemanha e Reino Unido, em 2005 ou 2006 |
Escolhas: (1) IAS 16: 97% ao CH e 3% ao VJ; (2) IAS 38: 100% ao CH, possivelmente em virtude das rigorosas exigências previstas nas IFRS para reavaliar ativos intangíveis; (3) IAS 40: 53% ao CH e 47% ao VJ. Para o caso de PPI, as empresas têm praticamente a mesma probabilidade de utilizar o CH ou o VJ Regressão logística: as diferenças institucionais, os custos da mensuração ao VJ, as oportunidades de investimento, a maior facilidade nas medições de desempenho e a dependência financeira são determinantes na escolha |
Andrade, Silva e Malaquias (2013) |
Objetivo: analisar as escolhas contábeis de empresas brasileiras Norma analisada: IAS 40 Amostra: 39 companhias do Brasil, em 2009 e em 2010 |
Escolhas: IAS 40: 56% ao CH e 44% ao VJ Regressão logística: nenhuma das variáveis no estudo (tamanho do ativo, endividamento, nível de governança corporativa e rentabilidade sobre o patrimônio líquido - ROE) apresentou relação estatisticamente significativa com a escolha do VJ |
Taplin et al. (2014) |
Objetivo: identificar as características das empresas que usam o VJ ao invés CH Norma analisada: IAS 40 Amostra: 96 companhias da China, em 2008 |
Escolhas: IAS 40: 50% ao CH e 50% ao VJ Regressão logística: empresas listadas em bolsas de valores internacionais e as que apresentam volatilidade nos lucros acima da média são mais propensas a usar o VJ |