Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo e a viabilidade econômica da dieta de cabritos leiteiros em diferentes períodos de desmame. Foram utilizados 24 cabritos da raça Saanen, machos e fêmeas distribuídos de acordo com os tratamentos (50, 60 e 70) dias de desmame. Os animais, ao nascer, permaneciam com as suas mães durante cinco dias para mamar o colostro e, após foi fornecido um litro de leite de cabra duas vezes ao dia até o desmame. Avaliou-se o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), peso ao nascer (PN), peso ao desmame (PD), ganho médio diário (GMD) e ganho de peso total (GPT). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os resultados foram submetidos à análise de variância e os valores médios foram comparados pelo teste de Duncan a 5%. Os animais desmamados aos 70 dias apresentaram maior consumo de todos os nutrientes comparados aos 50 e 60 dias. Diferiu entre todos os tratamentos o PD, GMD e GPT. Verificaram-se maiores custos com alimentação de R$900,25 no desmame aos 70 dias, representando um acréscimo de 49,3% e 23,8% em comparação aos cabritos desmamados aos 50 e 60 dias, respectivamente. O desmame aos 50 dias de idade resulta em menor custo de alimentação e maior incentivo à ingestão de alimentos sólidos, possibilitando ao produtor direcionar maiores quantidades de leite ao mercado.
aleitamento artificial; custo de produção; ganho de peso