OBJETIVOS: Os autores revisaram 500 casos de lesões mesenquimais do arquivo de consultas da Faculdade de Medicina de Marília enviados a um deles (F. E., patologista consultor) para avaliar a adequabilidade do envio de consultas. PROCEDIMENTOS: Foram avaliadas as informações contidas nos documentos que solicitavam as consultas, bem como o tipo de material enviado. RESULTADOS: Observou-se que há alto percentual de ausência de informações importantes, tais como nome do paciente, aspecto macroscópico da lesão, localização da lesão quanto à profundidade, informações clínicas, cirúrgicas e de exames complementares pertinentes, hipótese diagnóstica do patologista consultante e formulação de questões, dúvidas pelo mesmo. CONCLUSÕES: Concluiu-se que os patologistas consultantes podem melhorar muito a adequação do envio de suas consultas, e para tanto os autores propõem uma série de itens a serem transmitidos ao consultor, por ocasião do envio da consulta, para que esta possa ser realizada da melhor maneira possível, com real benefício para os pacientes.
Neoplasia; Tecidos moles; Patologia cirúrgica; Consultores; Consultoria