Os estudos epidemiológicos podem ser primários ou secundários. Dentre os primeiros, arrolamos os seccionais (transversais ou de prevalência) de maior viabilidade de realização, além dos longitudinais (como os que avaliam incidência) e destacamos os que enfocam taxas de morbidade ou mortalidade, e também os de qualidade de vida, de qualidade de atendimento, além dos de análise econômica. Dentre os secundários, mencionamos os advindos de registros regulares, como os da Vigilância Epidemiológica e do DATASUS. Os estudos de intervenção comunitária a serem enfatizados podem ser os relacionados a autocontrole dos pacientes, com base cognitivo-comportamental. A realização e difusão das revisões sistemáticas podem ser úteis para o estudo auto-dirigido e melhoria da qualidade de atendimento pelos clínicos gerais, com papel primordial no atendimento qualificado de grande parte da população com epilepsia ou com evento similar.
epilepsia; estudos comunitários; epidemiologia; medicina baseada em evidências