CONTEXTO:
O tratamento da doença arterial oclusiva periférica por via endovascular vem apresentando aumento progressivo nos últimos anos. Por se tratar de procedimento pouco invasivo, possui a vantagem de propiciar menos morbimortalidade.
OBJETIVOS:
O presente trabalho tem como objetivo verificar as intervenções endovasculares no território das artérias ilíacas para doença arterial oclusiva periférica.
MÉTODOS:
Trata-se de estudo retrospectivo, avaliando, através de protocolo específico de coleta de dados, 59 casos de angioplastias de artérias ilíacas realizadas no período de janeiro de 2004 a fevereiro de 2010.
RESULTADOS:
A idade média dos pacientes foi de 62 anos (mínima: 42, máxima: 89), sendo 37 do sexo masculino (62,72%) e 22 do sexo feminino (37,28%). As principais indicações para tratamento foram a claudicação intermitente limitante ou incapacitante em 30 casos (50,84%) e a manifestação de dor em repouso ou lesão trófica (isquemia crítica) em 29 casos (49,15%). Acompanharam-se os pacientes no pós-operatório, com medidas do índice tornozelo-braço e duplex-scan, aos 30 dias, três meses, seis meses, 12 meses e, posteriormente, de seis em seis meses. O seguimento mínimo foi de três meses e o máximo de 72 meses (seis anos), com perviedade primária de 91,37% e secundária de 94,82%.
CONCLUSÕES:
Os resultados desta série de casos e a revisão da literatura permitiram concluir que a abordagem endovascular é uma opção eficaz e segura para o tratamento da doença arterial oclusiva periférica no território das artérias ilíacas.
doença arterial periférica; angioplastia; artéria ilíaca; aterosclerose