Introdução:
A manipulação de imagens utilizando os algoritmos de reconstrução tridimensional multiplanares (3D MPR) e a intensidade de projeção máxima (MIP) demanda, inicialmente, a constatação da real validade do método e da sua superioridade sobre os métodos tradicionais analógicos ou semidigitais de mensuração.
Objetivo:
Avaliar a compreensão dos médicos que realizaram o curso da metodologia por eles aplicada anteriormente, para programação cirúrgica endovascular, e sua opção de método após realização do curso.
Método:
A pesquisa foi realizada entre os alunos que realizaram o curso, que responderam um questionário em intranet.
Resultados:
Um número de 161 participantes respondeu ao questionário proposto. Com relação a seu conhecimento prévio, 38,8% reportaram nenhum conhecimento, 45,6% reportaram pouco conhecimento, 15% responderam conhecimento básico e apenas 0,6% considerou seu conhecimento como avançado. Com relação ao método de mensuração utilizado, 12,5% confiavam nas medidas do laudo do Radiologista; 14% utilizavam as chapas impressas e usavam compasso; 36,8% utilizavam as imagens axiais para fazer as medidas; 11,8% utilizavam as imagens axiais no próprio OsiriX; 14% utilizavam o método 3D MPR, e 11% utilizavam o 3D MPR e o 3D MPR associado ao MIP. Dos participantes, 81,5% afirmaram refazer as medidas no intraoperatório com o uso do cateter centimetrado, apesar de ter feito as medidas anteriormente por um dos métodos supracitados.
Conclusão:
A pesquisa revelou que a educação continuada, por meio de curso especializado, mostrou-se eficaz na compreensão da importância do método de análise de imagens por reconstrução tridimensional multiplanar e algoritmos de otimização de imagens.
processamento de imagem assistida por computador; tomografia; aneurisma; educação continuada