CONTEXTO:
Há uma demanda crescente por procedimentos invasivos que abordam a veia cava inferior, especialmente o implante de filtros de veia cava. A identificação da veia renal mais caudal para a liberação segura do filtro nem sempre é fácil durante a cavografia.
OBJETIVOS:
Estabelecer parâmetros da relação das veias renais e da cava infrarrenal com o corpo vertebral correspondente, sua relação com a biotipologia, presença de variações anatômicas, relação dos corpos vertebrais com a bifurcação das veias ilíacas comuns para a veia cava e distância desta bifurcação até a desembocadura da veia renal mais caudal, visando à implantação de filtro de veia cava.
MÉTODOS:
Foram analisadas 150 tomografias computadorizadas de abdome no período entre outubro e novembro de 2011, tendo sido agrupadas de acordo com o biotipo apresentado (ângulo de Charpy). As tomografias forem realizadas na MEDIMAGEM e analisadas no Serviço de Cirurgia Vascular Integrada, ambas da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
RESULTADOS:
Dos 150 exames analisados, 127 (84,66%) apresentaram a emergência da veia renal mais caudal desde a projeção do primeiro espaço intervertebral lombar (L1-L2) até o corpo de L2, independentemente do biotipo do paciente. Somente 23 pacientes (15,33%) apresentaram a desembocadura da veia renal mais caudal abaixo do corpo de L2, ou seja, na projeção do espaço entre L2 e L3.
CONCLUSÕES:
A correlação radiológica da confluência da veia renal mais distal em relação aos corpos vertebrais apresenta pouca variação, independentemente do biotipo do paciente.
veias renais; veia cava inferior; vértebras lombares; anatomia; radiologia; biotipologia