Este artigo discute a posição de Kant acerca do inato, por meio do exame das metáforas orgânicas e do léxico biológico constantes nas reflexões manuscritas dos anos 1770 e em duas passagens da primeira Crítica. Considerando, em seguida, demais referências do autor à epigênese (agora em sentido estrito, na Crítica da faculdade do juízo), como também ao inato, o artigo aventa a possibilidade da ocorrência de um "sentido biológico" dessa forma de representação, que já estaria presente nos textos do filósofo.
Epigênese; Pré-formação; Inato; Adquirido; Aquisição originária