Nas discussões contemporâneas acerca de "realidade virtual", "ciberespaço" e "mundos virtuais" falta frequentemente uma reflexão filosófica substancial sobre a função da imaginação sem a qual a realidade virtual não seria nem virtual nem realidade. Neste artigo, eu ensaio um tratamento fenomenológico da realidade virtual e do imaginário ao desenvolver algumas ideias-chave nas reflexões fenomenológicas de Husserl sobre a imaginação, consciência de imagem, encarnação e "irrealização" da subjetividade por meio do imaginário.
Realidade virtual; Second life; Imaginação; Subjetividade; Fenomenologia; Husserl