Esta nota apresenta comentários e críticas ulteriores à manifestação feita na Audiência Pública, organizada pelo Ministério Público Federal em 12 de dezembro de 2013, sobre a atuação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) no caso da liberação comercial de sementes GM resistentes a agro tóxicos. Os comentários aqui desenvolvidos seguem duas linhas: primeiro, faço considerações sociológicas sobre o sistema brasileiro de regulação biotecnológica; a seguir, comento, de uma perspectiva pragmática compatível com o modelo da interação entre as atividades científicas e os valores, as consequências epistemológicas e éticas das práticas correntes das empresas de biotecnologia agrícola.