RESUMO
É certo que meu processo de produção de arte envolve escolhas e cooptação de elementos ditadas pela subjetividade; das infinitas possibilidades de referências e encontros cotidianos, os mais carregados "eletricamente" são os selecionados para participar como produtores de sentidos no trabalho. Mas haverá algum tipo de negociação com o campo mais amplo da cultura que faz com que a carga energética desses elementos se dê também segundo sua "objetividade simbólica", sendo, portando, não apenas pura função da subjetividade. Pensamentos sobre a "artesania das escolhas" acompanharam minha produção mais recente, a instalação No interior do tempo, e aqui dialogam com pensadores que se relacionaram mais ou menos criticamente com o movimento surrealista.
palavras-chave:
imagem; processo; surrealismo; montagem