resumo
Este texto, publicado na revista Critical Inquiry, em 2000, aborda as relações entre o Minimalismo e a arte contemporânea. O autor propõe a análise daquilo que entende como uma retórica da Arte Minimalista, vinculada a uma ideologia da pureza do espaço e da forma e a uma noção de transcendência que encontram seus antecedentes, em parte, no Puritanismo. Morris investiga como esse discurso, articulado a um contexto social e a uma configuração dos espaços públicos nos quais predomina a ideia da vida como lifestyle, contribui para que a produção artística e a atuação dos museus e instituições de arte, a partir sobretudo dos anos 1990, se aproximem cada vez mais da noção de arte enquanto entretenimento.
palavras-chave:
Minimalismo; arte contemporânea; instituições de arte