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O cinema-caracol de Luis Tróchez Tunubalá: uma câmera Misak contra o(s) colonialismo(s) * * Este artigo é resultado do projeto de pós-doutorado “Visões do mundo indígena:mediações fílmicas do mundo histórico dos povos originários no Brasil - produção e formação audiovisual doprojeto Vídeo nas Aldeias(VNA)” que desenvolvemos,entre 2018-2019, no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCom/UFPE), sob a supervisão da profa. titular Dra. Angela Prysthon.

Luis Tróchez Tunubalá Snail-Cinema: a Misak Camera against Colonialism

El cine-caracol de Luis Tróchez Tunubalá: una camera Misak contra lo(s) colonialismo(s)

Este estudo analisa o documentário Na Misak (2018), do diretor indígena Luis Tróchez Tunubalá, do Cauca colombiano. Situando-o como filme-prismático, no marco do cinema indígena e do colonialismo reiterativo em Abya Yala, seu objetivo é investigar a tessitura fílmica a partir da perspectiva indígena sobre a construção da indianidade no contexto urbano contemporâneo. Utilizou-se o método comparado a partir de cotejos baseados na série histórica, ponto-contraponto, constelações e abordagem prismática. Entre os estudos antropológicos, históricos e de cinema, observou-se o cruzamento da escritura cinematográfica contracolonial, ensaística e autorreflexiva com dimensões da cosmologia Misak, a partir do qual o pensamento crítico se condensa no sistema fílmico, na experiência histórica e na performance corporal, artefatos que confrontam o(s) colonialismo(s) com outra história do contato.

cinema indígena; colonialismo; Misak; contato interétnico; indianidade


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