RESUMO
Objetivo:
Discutir a ressignificação do imaginário gerencial, recuperando outro sentido para a gestão, que envolve criação e diálogo e representa uma nova dinâmica para a atividade, além de desafios para a formação dos administradores.
Originalidade/lacuna/relevância/implicações:
Na primeira parte, fazemos um contraponto entre a concepção empírica e a concepção abstrata de gestão, para salientar os aspectos práticos, sociais e políticos da atividade gerencial e colocar em questão a visão tradicional da gestão como planejamento e controle. Na segunda parte, argumentamos que a essência da gestão é a dialética e que o seu desafio é recorrer à dialogicidade para enfrentar as contradições.
Principais considerações/conclusões:
Sustentamos que a força do imaginário gerencial reforça o mito de que fazer negócios e controlar é sinônimo de gerenciar, apesar das constatações empíricas que contrariam essa visão. Dessa forma, repensar a atividade gerencial significa romper com esse imaginário, ressignificando-o e transformando a formação do administrador.
PALAVRAS-CHAVE
Trabalho gerencial; Imaginário gerencial; Gestão; Dialogicidade; Formação de administradores