Burns e Stalker (1961)BURNS, T.; STALKER, G.M. The Management of Innovation. London: Tavistock, 1961.
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Representantes da Escola da Contingência, os autores analisam os efeitos do ambiente externo sobre o padrão de administração e desempenho econômico das empresas. Introduzem a noção de modelo mecânico, associando a estrutura rígida de uma organização com a de uma máquina em um ambiente estável; e de modelo orgânico, em que as estruturas são flexíveis e adaptáveis para poder enfrentar o dinamismo do ambiente. |
Woodward, Dawson e Wedderburn (1965)WOODWARD, J.; DAWSON, S.; WEDDERBURN, D. Industrial Organization: THEORY and practice. London: Oxford University Press, 1965.
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Toma como base a investigação de aspectos específicos da organização como: número de níveis de autoridade, amplitude de controle, forma de definição de deveres, padrão de comunicação e divisão de funções relacionadas à tecnologia dos sistemas de produção. |
Vasconcellos (1972)VASCONCELLOS, E.; HEMSLEY, J. R. Estrutura das Organizações. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning Edições, 2002.
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Formas de estrutura: tipo de departamentalização. Divisões de estrutura: níveis hierárquicos que compõem a estrutura. Sistemas de comunicação. Amplitude administrativa: número de subordinados que um chefe pode supervisionar. Responsabilidade e autoridade: identifica quem tem autoridade para executar determinada tarefa e quem responde pelo seu trabalho (Teoria apresentada por Vasconcellos no ano de 1972, citada por Ozaki (2003)OZAKI, A. M. Estrutura Organizacional Para a Realização de Negócios Eletrônicos em Empresas Tradicionais: um estudo de caso. São Paulo, 2003. Dissertação (Mestrado em Administração) - Escola de Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.). |
Mintzberg (1983)MINTZBERG, H. Structure in Five Designing Effective Organizations. New York: Prentice Hall, 1983.
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Especialização do trabalho. Formalização do comportamento. Treinamento e doutrinação. Agrupamento e tamanho das unidades. Sistemas de planejamento e controle. Dispositivos de ligação. Descentralização vertical e horizontal. |
Vasconcellos e Hemsley (1989)
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A análise de uma estrutura organizacional deve ser realizada com base nos aspectos de definição de atividade, escolha dos critérios de departamentalização, definição quanto ao nível de centralização, amplitude de controle e níveis hierárquicos, além do nível de descentralização da autoridade, sistemas de comunicação e definição quanto ao grau de formalização (citado por Perrotti (2004) e Alves (2010)). |
Dawson (1992)DAWSON, S. Analysing Organisations. London: MacMillan, 1992.
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Indivíduo: atitudes, motivação e performance. Grupo de interesse: objetivos e estratégia. Ambiente e mercado. Tecnologia e organização. Estrutura: coordenação e controle. |
Stoner e Freeman (1999)STONER,J. A. F.; FREEMAN, R. E. Administração. 56. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
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Modelo organizacional definido por cinco elementos: a especificação de tarefas, que se refere à divisão do trabalho e ao nível de departamentalização; a padronização das tarefas; a coordenação das atividades, composta pelos procedimentos realizados de forma a integrar as funções das subunidades da organização; a centralização e a descentralização das decisões e o tamanho das unidades de trabalho. |
Pinto (2002)PINTO, R. L. Evolução da Estrutura Organizacional ao Longo do Ciclo de Vida do Projeto: um estudo de caso. São Paulo, 2002. Tese (Doutorado em Administração) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
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O estabelecimento de uma estrutura organizacional pressupõe a definição da divisão do trabalho em um sistema de responsabilidades, a definição de um sistema de autoridade e de um sistema de comunicação. |
Vasconcellos (2003)
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Vasconcellos aprimora o modelo conceitual adotando como componentes principais da estrutura organizacional o nível de formalização, a departamentalização e as atribuições (citado por Perrotti (2004)). |
Hall (2004)HALL, R. H. Organizações. Estruturas, Processos e Resultados. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
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A estrutura organizacional atende a três funções básicas. Em primeiro lugar, objetiva realizar produtos organizacionais e atingir metas. Em segundo, destina-se a minimizar ou regulamentar a influência das variações individuais sobre uma organização. Por fim, as estruturas são os contextos em que o poder é exercido, as decisões são tomadas e as atividades são executadas. Tais estruturas devem levar em conta, além do grau de centralização ou descentralização, a formalização e a complexidade do negócio, ao que se chamam de funções da organização. |
Autor
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Fatores condicionantes da estrutura organizacional |
Maximiano (2000)MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
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Considera como fatores condicionantes o grau de diversificação de produtos e clientes, a ênfase nos planos e objetivos e a alocação de recursos. |
Oliveira (2000)OLIVEIRA. D. P. R. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 11. ed. São Paulo: Atlas , 2000.
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O fator humano, ambiente externo, sistema de objetivos e estratégias e tecnologia são os fatores que condicionam o estabelecimento das estruturas organizacionais. |
Robbins (2002)ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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Adota o tamanho da organização, a estratégia, a tecnologia e o ambiente como fatores condicionantes. |
Mintzberg (2003)MINTZBERG, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco configurações. São Paulo: Atlas, 2003.
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As estruturas organizacionais, assim como a divisão do trabalho, as formas de coordenação, formalização e descentralização, variam de acordo com alguns fatores situacionais como ambiente, tamanho da organização, tecnologia ou processos produtivos utilizados. |
Ozaki (2003)OZAKI, A. M. Estrutura Organizacional Para a Realização de Negócios Eletrônicos em Empresas Tradicionais: um estudo de caso. São Paulo, 2003. Dissertação (Mestrado em Administração) - Escola de Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
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Apresenta um modelo contendo os principais fatores condicionantes da estrutura organizacional: ambiente externo, fator humano, fator tecnológico e objetivos. |