Piso |
Material e cores dos revestimentos antirreflexo, antibrilho e antiofuscamento. Superfície do piso de baixa refletância - 10 a 50%, e absorvente sonora (ILUMINATING..., 2000ILUMINATING ENGINEERING SOCIETY OF NORTH AMERICA. Lighting handbook, reference and application. 9. ed. New York: IESNA, 2000.; ABNT, 2013ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/CIE 8995-1: iluminação de ambientes de trabalho: parte 1: interior. Rio de Janeiro, 2013.). |
Paredes |
Material e cores dos revestimentos antirreflexo, antibrilho e antiofuscamento. Superfície de média refletância (30% a 80%) nas laterais da sala, e absorvente sonora (ABNT, 2013ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/CIE 8995-1: iluminação de ambientes de trabalho: parte 1: interior. Rio de Janeiro, 2013.), especialmente na parede de fundo da sala para reduzir a reverberação da voz, de trás para frente (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.); janelas envidraçadas localizadas na parede de fundo para boa visualização para áreas verdes no exterior, e também para visualizar o corredor (NAIR; FIELDING; LACKNEY, 2013NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: design patterns for 21st century schools. 3rd. ed. Minneapolis: Designshare.com, 2013.); paredes laterais à lousa não paralelas, com inclinação mínima de 8%, para evitar eco palpitante. Revestimento alternado entre material absorvente sonoro - fibra de vidro com tecido e painéis rebatedores sonoros (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.). |
Teto |
Forro sob o teto estrutural, ou telhado, para manter a resistência térmica interna, e retirada do ar quente junto do telhado, também utilizado para refletir luz natural (KOWALTOSKI, 2011KOWALTOSKI, D. C. C. K. Arquitetura escolar, o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.; CANNON DESIGN..., 2010ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 90772: saída de emergência em edifícios. Rio de janeiro, 1993.). Altura do forro não superior a 3,00 m, para reduzir a reverberação da sala, respeitando a FDE (FUNDAÇÃO..., 2017FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. Catálogos de ambiente: especificações da edificação escolar. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo/FDE, 2017. Disponível em: <https://produtostecnicos.fde.sp.gov.br/Pages/CatalogosTecnicos>. Acesso em: 20 ago. 2017. https://produtostecnicos.fde.sp.gov.br/P...
) - pé-direito mínimo de 2,60 m, e Resolução SS-493 (SECRETARIA..., 1994SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Resolução SS-493, de 8/9/94. Norma técnica de elaboração de projetos de edificações de escolas de 1º e 2º grau no Estado de São Paulo. São Paulo, 1994.) - pé-direito das salas de aula médio de 3,00 m, admitindo-se o mínimo em qualquer ponto de 2,50 m. |
Portas |
Dimensão mínima da folha - 0,90 m × 2,10 m, para proporcionar acessibilidade. Material das portas em madeira, ferro, alumínio ou PVC. Maçanetas de fácil pega, não exigindo firmeza nem torção de pulso para acionamento, acabamento curvo. Altura de instalação entre 80 cm a 110 cm do piso acabado. Visor translúcido, com dimensões 20 cm (l) × 60 cm (a) posicionado entre 40 cm a 90 cm do piso acabado (ABNT, 2015ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.).Posicionar portas desencontradas - não frontal, e não adjacente, evitando a propagação sonora, entre salas de aula (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.), com giro em 180º, abrindo para fora do ambiente, facilitando o fluxo em situações de fuga, conforme a NBR 90772 (ABNT, 1993ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 90772: saída de emergência em edifícios. Rio de janeiro, 1993.), HEFCE (HIGHER..., 2006HIGHER EDUCATION FUNDING COUNCIL FOR ENGLAND. Designing spaces for effective learning: a guide to 21st century learning space design. JISC e-Learning Programme , Bristol, 2006. Disponível em: <https://www.webarchive.org.uk/wayback/archive/20140614213943/http://www.jisc.ac.uk/publications/programmerelated/2006/pub_spaces.aspx>. Acesso em: 10 fev. 2017. https://www.webarchive.org.uk/wayback/ar...
) e Barrett et al. (2017)BARRETT, P. et al. the holistic impact of classroom spaces on learning in specific subjects. Environment and Behavior, v. 49, n. 4, p.425-451, 2017. . |
Janelas |
Folhas flexíveis e de abertura reguláveis entre dias de verão e de inverno. Material resistente nas molduras, em PVC, madeira ou alumínio. Instalar barreiras luminosas, ou visuais em momentos de projeção (NAIR, 2014NAIR, P. Blueprint for tomorrow: tedesigning schools for student-centered learning. Cambridge: Harvard Education Press, 2014.) - blackouts de uso exclusivo para atividades com projeção. Distribuição de janelas lateralmente e próximas ao fundo da sala (GUIDALLI, 2012GUIDALLI, C. R. R. Diretrizes para o projeto de salas de aula em universidades visando o bem-estar do usuário. Florianópolis, 2012. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.), preferencialmente orientadas em fachadas sul e norte, para evitar insolação direta nos ambientes (KOWALTOSKI, 2011KOWALTOSKI, D. C. C. K. Arquitetura escolar, o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.). Utilizar carta solar para projetar brise-soleils no exterior das janelas, mediante orientação da edificação (variável para cada implantação). Altura dos peitoris de até 1 m, do piso acabado, permitindo ventilação na altura do corpo dos usuários. Junto à lousa não terá janelas, para evitar problema de reflexo de luz no quadro negro/lousa (NAIR, 2014NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: design patterns for 21st century schools. 3rd. ed. Minneapolis: Designshare.com, 2013.; KOWALTOSKI, 2011KOWALTOSKI, D. C. C. K. Arquitetura escolar, o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.). |
Leiaute e área útil |
Espaço livre entre as mesas e cadeiras de 1,00 m. Deve ter espaço para armazenar objetos de trabalho e dos estudantes. Junto à lousa, deve haver uma área livre de 3 m2 para circulação do orador (LITTLEFIELD, 2011LITTLEFIELD, D. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto Alegre: Bookman , 2011.). Leiaute flexível, que possibilite diferentes organizações - lineares (favorecem a concentração e o trabalho individual (FERNANDES; HUANG; RINALDO, 2011FERNANDES, A. C.; HUANG, J.; RINALDO, V. Does where a student sits really matter? The impact of seating locations on student classroom learning. International Journal of Applied Educational Studies, v. 10, n. 1, p. 66-77, 2011.); em semicírculos, ou em U (favorecem a interação e comunicação em atividades colaborativas (ATTAIANESE, 2017ATTAIANESE, E. Ergonomia e Comfort a scuola. In: SEMINARIO FOCUS SULLA SALUTE E SICUREZZA NELLE SCUOLE: FORMAZIONE, ERGONOMI, ANTINCENDIO E RISCHI PSICOSOCIALI, 2., Petriccione, 2017. Presentazione [...]. Napoli: UNINA, 2017. ). |
Uso da cor |
Cor para organizar, personalizar ou tornar o espaço mais acessível. Priorizar o conforto visual dos estudantes, evitar a fadiga visual e a monotonia (GUIDALLI; BINS ELY, 2013GUIDALLI, C. R. R.; BINS ELY, V. H. M. Conforto visual nas salas de aula de universidades. In: ENCONTRO NACIONAL DE ERGONOMIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 6., Florianópolis, 2013. Anais [...] Florianópolis: UFSC, 2013.). Cor mais escura ou complementar aplicada na parede da lousa, reduzindo a fadiga ocular (CANNON DESIGN..., 2010CANNON DESIGN VS FURNITURE; BRUCE MAU DESIGN. The third teacher: a collaborative project. New York: Abrams, 2010.); |
Varanda |
Espaço de aprendizagem informal, para convivência, relaxamento e contemplação da natureza, sombreado e dotado de mobiliário confortável e variado. Uso para lanches, leitura individual e atividades em grupo. Deve haver boa visualização, por janelas envidraçadas, entre a sala de aula e a varanda (NAIR, 2014NAIR, P. Blueprint for tomorrow: tedesigning schools for student-centered learning. Cambridge: Harvard Education Press, 2014.). Deve haver pia para possibilitar realizar trabalhos práticos, com uso de materiais de modelagem - gesso, argila, tintas, etc. |
Banheiro |
Banheiro próximo da sala de aula, de fácil supervisionamento (LITTLEFIELD, 2011LITTLEFIELD, D. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto Alegre: Bookman , 2011.), configuração doméstica (pia, vaso e chuveiro no mesmo ambiente) garantindo maior privacidade (NAIR; FIELDING; LACKNEY , 2013NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: design patterns for 21st century schools. 3rd. ed. Minneapolis: Designshare.com, 2013.). Acessórios como: porta-sabonete, pendurador de bolsa/casacos, espelho sobre a pia, e ducha higiênica, são indispensáveis. Se houver cabines internas, as portas e as divisões devem ser inteiras (do piso ao teto).Partição entre banheiro feminino e masculino, e o dimensionamento mínimo de 1 vaso sanitário e 1 lavatório para cada 20 estudantes. Deve haver tranca com chave nas portas, janelas com aberturas para ventilação ao exterior da edificação, boa iluminação e manutenção periódica. |
SISTEMAS
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Energia - tomadas |
Disposição de tomadas, inclusive no piso, permitindo ligar carregadores de celulares e de laptops sobre as mesas dos estudantes (LITTLEFIELD, 2011LITTLEFIELD, D. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto Alegre: Bookman , 2011.; NAIR, 2014NAIR, P. Blueprint for tomorrow: tedesigning schools for student-centered learning. Cambridge: Harvard Education Press, 2014.); Instalação de rodapé técnico, permite passar fiação elétrica e abrir novos pontos de energia em todo o perímetro do ambiente. |
Energia - Iluminação |
Iluminação geral dinâmica que alterne luz do dia, relacionada à temperatura da cor, variando por atividade, sem ofuscamento para uso confortável de computadores e tablets (CORREA; LOPES, 2006CORRÊA, S. R. M.; LOPES, A. C. D. S. Estudo de caso: proposta de adequação do sistema de iluminação suplementar em sala de aula padrão da rede municipal de Florianópolis. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 11., Florianópolis, 2006. Anais [...] Florianópolis: UFSC, ANTAC, 2006.); iluminação específica para lousa, cuidando que não haja vazamento de luz para a tela de projeção nem para a plateia, com índice de 500 lux (ABNT, 2013ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/CIE 8995-1: iluminação de ambientes de trabalho: parte 1: interior. Rio de Janeiro, 2013.), (SLEEGERS et al., 2013SLEEGERS, P. et al. Lighting affects students' concentration positively: findings from three Dutch studies. Lighting Research Technology, v. 45, n. 2, p.159-75, 2013.); na área de mesas de trabalho, usar luz direta, com lâmpadas suave (luz do dia), com boa reprodução de cores, com fluxo médio entre 300 e 500 lux (SLEEGERS et al., 2013SLEEGERS, P. et al. Lighting affects students' concentration positively: findings from three Dutch studies. Lighting Research Technology, v. 45, n. 2, p.159-75, 2013.), e lâmpadas com IRC no mínimo de 80. Proporcionar luminárias nas mesas de trabalho para tarefas de maior precisão; Sistema de controle de iluminação sem fio, facilitam o controle dos cenários - com detectores de luz do dia e ajuste automático dos níveis de iluminação das luminárias. Acionamento automático de luminárias por filas (paralelas às janelas) a serem acionadas, na medida em que a luz natural diminui sua intensidade. Os controles manuais de iluminação devem ser subdivididos por áreas, e precisam ser identificados nominalmente. Os interruptores devem estar localizados perto das estações de trabalho, além de próximos às portas. Deve haver uma chave geral que comande a iluminação total da sala, localizada próxima a cada porta. |
Internet |
Dispor de uma sala de controle de recursos tecnológicos, para suporte técnico aos equipamentos digitais e a gestão do conteúdo; rede Wi-Fi de alta capacidade que suporte acesso do grande número de estudantes (NAIR, 2014NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: design patterns for 21st century schools. 3rd. ed. Minneapolis: Designshare.com, 2013.; NAIR; FIELDING; LACKNEY, 2013NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: design patterns for 21st century schools. 3rd. ed. Minneapolis: Designshare.com, 2013.); uso de internet Wi-Fi para divulgação e pesquisa de conteúdo educacional, entre turmas da escola, e também junto à comunidade; progressão do controle de acesso à internet, do totalmente controlado para o totalmente livre, de acordo com os horários de estudo, idade e maturidade dos estudantes. |
Gestão e compartilha-mento da aprendizagem |
Conexão Wi-Fi entre ambiente físico e ambiente on-line de aula, para compartilhamento de conteúdo educacional, comunicação entre professores, pais e estudantes, acesso a atividades educativas à distância e ao rendimento escolar do estudante; compartilhamento da produção dos estudantes através da internet com a comunidade local, e com outros estudantes. |
CONFORTO AMBIENTAL
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Condiciona-mento acústico geral |
As condições acústicas entre (35 - 40 dB de ruído de fundo) com o orador falando com sua voz normal (65 dB), mantendo a relação fala/ruído acima de 10 dB, para evitar interferências na inteligibilidade da fala (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.; AMERICAN..., 2010AMERICAN NATIONAL STANDARD INSTITUTE. S 12.60: acoustical performance criteria, design requirements, and guidelines for schools. Lancaster, 2010.); a sala deve ser livre de ecos e de outros fenômenos acústicos que possam confundir ou distorcer o som a ser ouvido (KOWALTOSKI et al., 2001KOWALTOSKI, D. C. C. K. et al. Melhoria do conforto ambiental em edificações escolares estaduais de Campinas - SP. Campinas, 2001. Relatório (Pesquisa Científica Fapesp) - Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Campinas, Campinas, 2001.; DUDEK, 2007DUDEK, M. Schools and kindgartens: a design manual. Basel Boston: Birkhäuser, 2007.); tempo de reverberação (ideal) entre 0,4 a 0,6 s, alta capacidade de absorção das superfícies de paredes e teto; a geometria da sala projetada para permitir a melhor difusão do som, paredes laterais não paralelas, evitando ecos; revestimentos internos e de mobiliário macios, com uso de tecidos e fibras (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.). |
Forro Acústico |
Altura do forro não superior a 3 m, evitando a reverberação sonora; superfície do forro de alta refletância - 60% a 90% (AMERICAN..., 2010AMERICAN NATIONAL STANDARD INSTITUTE. S 12.60: acoustical performance criteria, design requirements, and guidelines for schools. Lancaster, 2010.), principalmente junto à lousa, e ao centro da sala. Forro acústico com NRC de 0,75 ao redor do perímetro das paredes. Forro do centro da sala em material refletor (gesso), responsável por espalhar a voz do orador (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.). |
Divisórias (se necessárias) |
Divisórias acústicas revestidas em lã de vidro ou fibra mineral, dispostas em painéis verticais. Evitar propagação de ruído sobre o forro acústico (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.); as divisórias móveis podem ser úteis para possibilitar a junção de duas salas de aula, em atividades colaborativas entre turmas ou mudar o uso da sala. |
Controle ambiental - iluminação, condiciona-mento de ar |
Priorização da luz natural indireta, e possibilidade de controle, para obscurecimento. Proteção contra a insolação direta, pela instalação de brise-soleils (leves e de fácil manuseio) ou beirais, e de prateleiras de luz que conduzem a luz mais profundamente no ambiente (GUIDALLI; BINS ELY, 2013GUIDALLI, C. R. R.; BINS ELY, V. H. M. Conforto visual nas salas de aula de universidades. In: ENCONTRO NACIONAL DE ERGONOMIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 6., Florianópolis, 2013. Anais [...] Florianópolis: UFSC, 2013.), utilizar carta solar para projetar brise-soleils no exterior das janelas, mediante orientação da edificação; aplicar a NBR 15220 (ABNT, 2003ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220: desempenho térmico de edificações Parte 3: zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro, 2003.) para aproveitamento das estratégias e condicionamento ambiental passivo; manutenção da temperatura interna do ar em 23 ºC, e janelas instaladas na altura das pessoas sentadas (KOWALTOWSKI, 2011KOWALTOSKI, D. C. C. K. et al. Melhoria do conforto ambiental em edificações escolares estaduais de Campinas - SP. Campinas, 2001. Relatório (Pesquisa Científica Fapesp) - Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Campinas, Campinas, 2001.; BERTOLOTTI, 2007BERTOLOTTI, D. Iluminação natural em projetos de escolas: uma proposta de metodologia para melhorar a qualidade da iluminação e conservar a energia. São Paulo, 2007. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.; HESCHONG..., 2003HESCHONG MAHONE GROUP. Windows and classrooms: a study of student performance and the indoor environment. Sacramento, 2003.); se necessário usar sistema de condicionamento de ar com regulagem automática de temperatura e umidade.Evitar equipamentos de condicionamento de ar com alto nível sonoro, e instalar suas fontes geradoras fora da sala de aula. Ao usar dutos de ventilação, favorecer aqueles de dimensões que proporcionem baixa velocidade do ar, e NC - critério de ruído, abaixo de 20 a 25 (SEEP et al., 2002SEEP, B. et al. Acústica de salas de aula. New York: Universidade do Kansas. Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica, Sociedade Americana em Acústica, 2002.). Usar controle de iluminação artificial sem fio, para facilitar o controle dos cenários - com detectores de luz do dia e ajuste automático dos níveis de iluminação das luminárias. Acionamento automático de liga/desliga, por sensores de presença. |
MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS
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Geral |
Mobiliário variado ( hard and soft - rígidos e macios) (NAIR; FIELDING; LACKNEY, 2013NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: design patterns for 21st century schools. 3rd. ed. Minneapolis: Designshare.com, 2013.), com flexibilidade de uso, permitindo variação de arranjos; mesas individuais acessíveis à pessoa com cadeira de rodas (rodas e travas para mesas, cadeiras e prateleiras). Tampos e quinas arrematadas (NAIR, 2014NAIR, P. Blueprint for tomorrow: tedesigning schools for student-centered learning. Cambridge: Harvard Education Press, 2014.; EUROPEAN..., 2015EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION. EN 1729-1: furniture: chairs and tables for educational institutes: part 1: functional dimensions. 2015.). |
Cadeiras |
Elementos ajustáveis para o sistema de assento - cadeira - mesa - apoio para os pés, em relação ao tamanho, durante o uso do mobiliário, e de ajuste do conjunto mesa - cadeira para o tamanho (a idade), garantindo o princípio de sentar-dinâmico (NOWAKOWSKI, 2010NOWAKOWSKI, P. Ergonomic shaping of learning places for school children. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON APPLIED HUMAN FACTORS AND ERGONOMICS, 3., Miami, 2010. Proceedings [...] Miami: AHFE, 2010.; CARNIDE, 2006CARNIDE, M. F. Ergonomia escolar, recomendações. Direção Geral da Saúde - Programa Nacional de Saúde Escolar e Programa Nacional contra as Doenças Reumáticas. Faculdade de Motricidade Humana. Lisboa, 2006. Disponível em: http://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-3/pncdr-recom-ergonomia-escolar_final-out06-pdf.aspx. Acesso em: 10 ago. 2015. http://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-3/...
); o encosto deve inclinar para trás e para a frente com descanso ajustável para as costas, formando ângulo obtuso (95-110º) entre o assento e o encosto; deve apoiar a lombar da coluna, tanto na posição reta e quando inclinado para a frente ou para trás (EUROPEAN..., 2015EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION. EN 1729-1: furniture: chairs and tables for educational institutes: part 1: functional dimensions. 2015.). Os assentos devem ser macios para absorver ruídos, o perfil da parte da frente do assento não deve pressionar as coxas na curvatura do joelho. |
Mesas |
Tampos - permitindo inclinação, com revestimentos antiderrapantes; e em tamanho que permita o apoio de ambos os antebraços e cotovelos (MANDAL, 1976MANDAL, A. C. Work-chair with tilting seat. Ergonomics, v. 19, n. 2, p. 157-64, 1976.; FREUDENTHAL et al., 1991FREUDENTHAL, A. et al. The effect on sitting posture of a desk with a ten-degree inclination using an adjustable chair and table. Applied Ergonomics, v. 22, n. 5, p. 329-36, 1991.). As mesas, quando agrupadas em conjuntos, devem ter cestos no centro, para acomodar papéis, canetas, lápis. O espaço de trabalho individual deve permitir que computadores, tablets e smartphones sejam acomodados (NOWAKOWSKI, 2010NOWAKOWSKI, P. Ergonomic shaping of learning places for school children. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON APPLIED HUMAN FACTORS AND ERGONOMICS, 3., Miami, 2010. Proceedings [...] Miami: AHFE, 2010.; POLLOCK; STRAKER, 2008POLLOCK, C.; STRAKER, L. Information and communication technology in schools. In: LUEDER, R.; BERG RICE V. J. (eds.). Ergonomics for Children: designing products and places for toddlers to teens. Boca Raton: Taylor & Francis, 2008.); Estruturas leves em alumínio e tampo em BP formato trapezoidal. Dimensionamento médio: 55 cm (p) × 100 cm (l), revestimento melamínico cor clara, e bordas arrematadas. Os pés com rodízios que facilitem o deslocamento, o empilhamento e o agrupamento das mesas para atividades em grupo. |
Poltronas |
Assentos macios em espaços menores da sala, ideais para momento de concentração e estudo individual. Dimensionamento médio: 70 cm (l) × 70 cm (p) × 45 cm (alt. assento). Associar a grandes almofadas individuais, ou em grupo no chão. |
Armários |
Armários individuais próximos às mesas de trabalho, com portas e chaves, para guarda de pertences pessoais; materiais confortáveis, duráveis e coloridos, passíveis de personalização - com desenhos, etiquetas, cores e fotografias; dimensionamento médio: 35 cm (l) × 40 cm (p) × 75 cm (a), maior que os armários convencionais, a fim de armazenar laptops, com puxadores tipo alavanca, bordas arredondadas e espaço suficiente para pega e manuseio acessível, a altura da instalação dos puxadores deve permitir manuseio em cadeira de rodas. O armário do professor deve acomodar livros, papéis e pastas, com espaços abertos e também fechados com chaves. Os nichos para abrigar caixas e grandes volumes devem estar posicionados próximos ao piso, com largura que permita abrigar grandes volumes. Os penduradores de mochilas devem suportar peso suficiente para acomodar volumes dos livros e laptops, suas instalações devem permitir o acesso de pessoas de diferentes estaturas, desde 1,00 m a 1,50 m. |
Estação de trabalho do professor |
Mesa de trabalho leve , sob rodas, que permita: mudar de posição (de frente ou não para a turma); além de acomodar computador e impressora, com iluminação de tarefa, ponto de energia e de internet, permitindo realizar a gestão dos recursos digitais - uso de internet Wi-Fi e cabeada, acesso aos comandos de condicionamento ambiental - iluminação artificial, condicionamento de ar, controle de blackout, equipamentos de áudio, vídeo e projeção. Dimensionamento médio: 100 cm (l) × 60 cm (p) × 72 cm (alt. tampo). Cadeira confortável, com rodízio , apoio de braços, com regulagem de assento e encosto. Dimensionamento médio: 70 cm (l) × 70 cm (p) × 45 cm (alt. assento). Armário, ou estante acoplada a mesa , com rodízio e travas, para abrigar trabalhos dos estudantes e material didático, com portas e prateleiras, de acordo com a descrição do item acima (armários). |
Móveis para varanda |
Mesas e cadeiras leves e coloridas para acomodar muitas pessoas. Dispor de almofadas, bancos e desníveis promovendo oportunidades de relaxamento e de convivência. Dispor de instalação de ponto de água e esgoto, em caso de uso de pia para trabalhos práticos com materiais de modelagem - barro, tinta, gesso, etc. |
Cortinas |
Cortina de acionamento por controle remoto, em fibra de poliéster, tipo blackout, na cor branca. |
Equipamentos |
Lousas acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 90 cm do piso. Combinação de lousa digital e tradicional acopladas no mesmo equipamento a fim de facilitar a demonstração dos conteúdos em atividade expositiva. Dimensões totais da lousa de 260 cm (l) × 120 cm (a). |
Projetores - instalação acoplada à lousa (lousa digital) e ao computador de trabalho expositivo da sala. O computador deve estar posicionado sobre uma mesa, localizada nas proximidades da lousa, sem obstruir (nem visualmente, nem com instalações e fios) o espaço de circulação frontal na sala. Dimensão da projeção em tela interativa 160 cm (l) × 120 cm (a). |
Equipamentos de uso educacional - como impressoras e computadores devem estar conectados em rede, e disponíveis para utilização, sempre em bom estado de conservação e de manutenção. Fios e cabos instalados em rodapé técnico, não obstruir a circulação, e suas tomadas devem estar posicionadas nas paredes mais próximas dos respectivos equipamentos, se necessário reposicionar tomadas ao longo de rodapés técnicos, e não utilizar extensores. Altura acessível das tomadas de 65 cm a 75 cm do piso acabado. |
Equipamentos de uso pessoal - como laptops, tablets e celulares devem ser usados livremente pelos estudantes, proporcionando compartilhamento de informações e socialização, através da uma rede WI-FI estável e aberta. Deve haver facilidade de recarga de energia para esses equipamentos, com pontos de energia distribuídos em toda a sala, no piso ou sobre as mesas. |