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Sobre o centro, a crítica e a busca da liberdade na práxis acadêmica

Este artigo tem origem nas discussões que antecederam e que foram travadas durante o "IV Encontro de Estudos Organizacionais" (Eneo), evento organizado em torno de uma chamada de trabalhos com um tema definido: "apropriando teoria e prática - deslocando o centro". Apesar do aparente consenso em torno desse tema, os acontecimentos evidenciaram uma importante diversidade de entendimentos. Para avançar nesse debate, precisamos de algumas categorias de compreensão que permitam uma reflexão crítica sobre nosso fazer acadêmico, que estabeleçam um vocabulário para o debate e que nos possibilitem pensar outras práticas. Nesse sentido, nos itens que seguem, após esclarecer a relação com textos e autores - a partir da desconstrução inspirada em Derrida -, apresento algumas categorias que podem nos apoiar na reflexão: modernidade e transmodernidade, colonialidade do saber e do ser, conhecimento e geopolítica e pensamento de fronteira. Feito isso, desenvolvo algumas idéias sobre o significado e as possibilidades do fazer acadêmico em tempos de globalização, considerando sempre o fenômeno da colonialidade e insistindo na possibilidade de enfrentá-lo. No final deste texto, encontra-se transcrita a apresentação que fiz na sessão de encerramento do "IV Eneo".

colonialidade do saber; transmodernidade; apropriar teoria e prática


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