Objetivo:
Analisar a evolução de pacientes tratados com gemtuzumabe ozogamicina combinado à terapêutica convencional no Hospital Israelita Albert Einstein.
Métodos:
14 pacientes que tinham alto risco (leucemia secundária, citogenética desfavorável e doença refratária) foram tratados com gentuzumabe ozogamicina associado à terapêutica convencional, e sua evolução foi analisada por meio de seus prontuários médicos.
Resultados:
A taxa total de resposta foi de 58%, com 43% chegando a resposta completa, em acompanhamento médio de 11 meses, e três meses com intervalo de sobrevivência livre. Foram a óbito 11 pacientes, 6 deles por leucemia mieloide aguda. Somente quatro pacientes apresentaram graus 3 a 4 de toxicidade e apenas um paciente teve síndrome de obstrução sinusoidal após transplante de medula.
Conclusão:
Gemtuzumabe ozogamicina associado à terapêutica quimioterápica convencional é um tratamento factível em pacientes com leucemia mieloide aguda. Contudo, novos estudos são necessários para esclarecer qual o subgrupo de pacientes que pode se beneficiar desse tratamento.
Leucemia mieloide aguda/quimioterapia; Radioterapia; Antineoplásicos/uso terapêutico; Protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica/uso terapêutico; Idoso