O tratamento de idosos com câncer é um desafio para a prática oncológica, especialmente no que se refere à terapêutica multimodal do glioblastoma. Nessa população, a ressecção ampla do tumor oferece a melhor chance de controle local e, naqueles pacientes que mantenham um bom performance status, a radioterapia complementar deve sempre ser levada em consideração. A quimioterapia também tem um papel no tratamento, sendo a temozolomida a droga de eleição. Frente à heterogeneidade desses pacientes, uma avaliação geriátrica ampla é um instrumento valioso no auxílio da decisão terapêutica em idosos com glioblastoma.
Glioblastoma; Idoso; Avaliação geriátrica; Radioterapia; Antineoplásicos alquilantes