Objetivo
Estudo retrospectivo que analisou os resultados da escleroterapia, com doses baixas de etanol, realizada sob anestesia local para tratamento de malformações venosas na cabeça e pescoço.
Métodos
Foram tratados 51 pacientes, sendo 37 do gênero feminino. A mediana de idade foi de 23 anos. Os pacientes foram tratados com injeções alcoólicas nas lesões, por via percutânea, em sessões quinzenais, e acompanhados prospectivamente por um período mediano de 18 meses. A maioria das lesões acometia a face e a queixa principal mais frequente foi deformidade estética.
Resultados
Foram realizadas, em média, sete sessões de escleroterapia. Resolução completa ou melhora foi observada em 48 pacientes. Cinco pacientes apresentaram pequena úlcera cutânea, dois hiperpigmentação e dois parestesia, sendo todos tratados conservadoramente.
Conclusão
A escleroterapia percutânea com doses baixas de etanol é um método seguro e eficaz para tratar malformações venosas na cabeça e pescoço.
Malformações venosas/terapia; Escleroterapia; Etanol/uso terapêutico; Soluções esclerosantes/uso terapêutico; Cabeça/irrigação sanguínea; Pescoço/irrigação sanguínea