RESUMO
Objetivo
Avaliar as complicações pós-operatórias de postectomia que necessitaram de reintervenção cirúrgica.
Métodos
Estudo retrospectivo com análise de prontuários de pacientes submetidos à postectomia entre 1o de maio de 2015 a 31 de Maio de 2016.
Resultados
Foram realizadas 2.441 postectomias no período, sendo 501 utilizando a técnica clássica e 1.940 utilizando o dispositivo Plastibell. Apresentaram complicações que necessitaram reintervenção cirúrgica 3,27% dos pacientes. Quando separados por técnica operatória, 3,4% das postectomias com Plastibell foram reoperadas, comparando com 3% das postectomias convencionais (p=0,79). A estenose de prepúcio foi mais frequentemente encontrada na técnica clássica, com significância estatística (p<0,001). Sangramento foi mais frequente nos casos com uso do Plastibell, porém sem diferença significativa (p=0,37). A idade dos pacientes também foi avaliada para investigar se esta variável influenciou na taxa de complicações pós-operatórias, porém não houve diferença significativa.
Conclusão
Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparadas as complicações entre as diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas neste serviço. A estenose de prepúcio foi mais frequentemente encontrada nos pacientes operados pela técnica convencional enquanto demonstrou-se tendência a maior sangramento com uso do Plastibell. A idade dos pacientes não influenciou na presença de complicações.
Fimose; Criança; Circuncisão masculina/cirurgia; Circuncisão masculina/complicações; Complicações pós-operatórias