RESUMO
Objetivo:
Comparar o uso da termoablação por radiofrequência da veia safena com a técnica de ligação e retirada completa da veia safena da junção safeno-femoral ao tornozelo.
Métodos:
Foram avaliados 49 pacientes com doença venosa crônica nas categorias 2 a 4 (Comprehensive Classification System for Chronic Venous Disorders − CEAP) para classificação clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica, no início do estudo, 4 semanas e 1 ano após o procedimento. Os parâmetros analisados foram complicações, período de ausência de atividades,(Venous Clinical Severity) Score revisado (R-VCSS) e escore de qualidade de vida de acordo com o Aberdeen Varicose Veins Questionnaire(AVVQ). Os pacientes foram reexaminados 1 e 3 anos após o tratamento, para avaliar as taxas de recorrência.
Resultados:
As taxas de sucesso por membro (p=0,540), VCSS (p=0,636), AVVQ (p=0,163) e complicações clínicas foram semelhantes nos dois grupos. No entanto, o grupo termoablação por radiofrequência teve períodos de internação significativamente mais curtos (0,69±0,47) e ausência de atividades (8,62±4,53), com p<000,1.
Conclusão:
Pacientes submetidos à termoablação por radiofrequência apresentaram taxa de oclusão, recidiva clínica e melhora da qualidade de vida comparáveis à retirada completa da veia safena. No entanto, esses pacientes passaram menos tempo internados e ausentes de suas atividades diárias durante a recuperação.
Descritores:
Ablação por cateter/métodos; Veia safena/cirurgia; Ondas de rádio; Qualidade de vida