JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A dor lombar crônica possui incidência de 70% na população induzindo a limitações significativas. Como tratamento, a fisioterapia destaca-se com ampla variedade de técnicas, onde para o alívio da dor a eletroterapia é uma ferramenta aliada. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos analgésicos da estimulação elétrica transcutânea e da corrente interferencial em pacientes com lombalgia crônica.
MÉTODOS:
Ensaio clínico randômico realizado entre agosto de 2013 e maio de 2014 na clínica escola de fisioterapia da Ulbra - Torres, com pacientes com dor lombar crônica. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo intervenção (GI), recebendo tratamento através da corrente interferencial e grupo controle (GC), realizando tratamento através da estimulação elétrica transcutânea. Foi realizada avaliação inicial com a escala analógica visual, Questionário de Oswestry e Questionário de Incapacidade Roland Morris. Atendidos por cinco semanas, duas vezes na semana, totalizando 10 intervenções, ao final eram reavaliados e após um mês submetidos a um follow-up com escala analógica visual.
RESULTADOS:
Participaram do estudo 28 pacientes, sendo 14 no GI e 14 no GC. A amostra foi homogênea intragrupos para gênero, idade, cor e média de tempo de dor. Encontrou-se melhora significativa em ambos os grupos na dor pela escala analógica visual e funcionalidade pelos questionários de Oswestry e de Incapacidade Roland Morris da avaliação inicial para a final (p<0,05).
CONCLUSÃO:
Houve resultados positivos na redução da dor lombar crônica com aplicação tanto com estimulação elétrica transcutânea quanto com corrente interferencial, não havendo diferença significativa entre as correntes transcutâneas.
Dor lombar; Fisioterapia; Estimulação elétrica transcutânea