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Fístula esôfago-traqueal após ingestão cáustica

As fístulas esôfago-traqueais são incomuns e apresentam diversas etiologias, entre elas, a queimadura química esofágica devida à ingestão cáustica. Relatamos o caso de um paciente de 27 anos com história de ingestão cáustica havia catorze dias, com dor retroesternal em queimação, fraqueza, tosse com escarro purulento e dispnéia associada à rouquidão no último dia. A endoscopia digestiva alta e a broncofibroscopia revelaram fístula esôfago-traqueal. O tratamento consistiu no suporte clínico, drenagem torácica bilateral, exclusão do transito esofágico com esofagostomia cervical terminal e gastrostomia. Houve cicatrização espontânea da fístula esôfago traqueal em seis semanas. Posteriormente, realizou-se a reconstrução do trânsito alimentar através de faringocoloplastia. A evolução pós-operatória foi satisfatória.

Fístula traqueoesofágica; Fístula traqueoesofágica; Perfuração esofágica; Cólon


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