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As estruturas de valores de Hofstede e Schwartz são igualmente preditivas em diferentes contextos?

Resumo

Objetivo:

Este estudo utiliza as dimensões culturais bipolares (ou seja, as estruturas de valores de Hofstede e Schwartz) para prever o comércio entre países e o comportamento de consumo.

Metodologia:

A análise contida neste artigo foi baseada em dados secundários. Consequentemente, faltaram alguns dados, o que limitou o número de países que poderiam ser examinados em termos de aspectos comerciais e de consumo. Regressões passo a passo foram realizadas para testar as hipóteses.

Resultados:

Este estudo identificou que a distância igualitária e hierárquica prevê negativamente o comércio, corroborando a ideia de que a similaridade cultural impulsiona o comércio. Além disso, o estudo sugeriu que a divergência de consumo é mais provável do que a convergência de consumo. Os valores culturais puderam prever o consumo mesmo com a renda controlada, sugerindo que os consumidores desejam expressar seus sistemas de valores por meio do consumo quando possuem os meios financeiros para fazê-lo.

Contribuições:

A análise empírica ilustrou que as dimensões culturais bipolares dessas estruturas predizem o comportamento do comércio e de consumo de maneira diferente, fornecendo evidências sobre a aplicabilidade das estruturas culturais em diferentes contextos.

Palavras-chave:
Dimensões culturais; Hofstede; Schwartz; comércio, divergência de consumo

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