RESUMO
A mecanização da colheita de cana-de-açúcar vem crescendo nos estados produtores, devido à necessidade de erradicação da queima pré-colheita em toda área canavieira até 2017. Todavia, o sistema de corte basal das colhedoras ainda se mostra ineficiente, interferindo diretamente na qualidade da matéria-prima e comprometendo a longevidade do canavial. Neste contexto, objetivou-se neste trabalho avaliar os índices danos e de abalos causados às soqueiras de cana-de-açúcar por três modelos de facas utilizadas no corte de base das colhedoras, sendo duas facas revestidas com carbeto de tungstênio e outra sem revestimento, com diferentes angulações. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em faixas, com o número de repetições definidas em função do tempo e do modo de uso das facas. Foram utilizados como indicadores de qualidade as variáveis altura de corte, os índices de danos e de abalos das soqueiras. Os índices de danos e de abalos às soqueiras apresentam influência em função do modelo de faca utilizado. A maior qualidade da operação para o índice de danos e de abalos às soqueiras ocorre para as facas revestidas com ângulo de 13º.
Palavras-chave:
Colheita mecanizada; Índice de danos às soqueiras; Índice de abalo às soqueiras