Resumo
Objetivo
Avaliar os aparelhos fotopolimerizadores utilizados em clínicas da cidade do Recife e a manutenção realizada nesses aparelhos.
Método
Os profissionais participaram da avaliação de forma voluntária e não foram identificados nos questionários que foram por eles respondidos. Foi perguntado sobre os métodos de desinfecção, a frequência de troca de lâmpadas e a frequência da técnica empregada de manutenção. Também foi realizada a avaliação do aparelho fotopolimerizador, registrando as informações referentes a modelo, marca e data de aquisição. Foi realizada a mensuração da intensidade de luz utilizando-se um radiômetro (Demetron®).
Resultado
Todos os aparelhos fotopolimerizadores estavam com intensidade de luz inferior a 300 mW/cm2; 96,7% dos profissionais realizavam manutenção técnica de seus aparelhos apenas quando necessário; 100% trocavam a lâmpada só quando a mesma queimava; 40% dos aparelhos fotopolimerizadores encontravam-se acoplados ao equipo; 86,6% dos aparelhos apresentavam detritos na fibra óptica; 50% dos filtros apresentavam fraturas, sendo que 86,66% dos mesmos apresentavam detritos; 60% dos profissionais empregavam apenas álcool 70° como método de desinfecção; 53% dos entrevistados realizavam o método de desinfecção após cada paciente.
Conclusão
Todos os aparelhos fotopolimerizadores avaliados estavam com intensidade de luz abaixo do preconizado e constatou-se a inexistência de um protocolo de manutenção preventiva periódica.
Descritores:
Resinas compostas; luz; dentística