Resumo
Introdução
A Punica granatum L. (PG), utilizada como medicamento fitoterápico, apresenta propriedades terapêuticas, anti-inflamatórias e antioxidante. Embora diversos estudos já tenham sido realizados com este fitoterápico, seus possíveis efeitos citotóxicos nos tecidos humanos ainda não são claros.
Objetivo
Avaliar a citotoxicidade da PG por meio de cultura celular com duas linhagens: fibroblastos humanos de mucosa oral (FLM) e células de carcinoma epidermoide oral humano (KB).
Material e método
As células foram submetidas ao teste de viabilidade celular por 24 horas nas concentrações da PG 1%, 0,50%, 0,25%, 0,125%, 0,062% e 0,031%, e aos testes de citotoxicidade celular em 4 horas, 1, 3, 5 e 7 dias, em diferentes concentrações, realizados em triplicata. Foi utilizado um controle negativo (Triton 1%) e um controle positivo sem o extrato de PG. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA (p < 0,05).
Resultado
Foi possível observar que o extrato da PG possui efeitos inibitórios, apresentando-se maior nas células KB em relação às FLM. Os testes de citotoxicidade e viabilidade mostraram inibição e morte das células KB e FLM nas concentrações 1%, 0,50% e 0,25%.
Conclusão
O efeito inibitório da PG foi dose-dependentes, mostrando-se maior nas células KB em relação às FLM.
Descritores:
Punica granatum; fitoterapia; citotoxicidade; câncer