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Estudo clínico epidemiológico das fraturas da coluna vertebral

Estudio clínico epidemiológico de las fracturas de la columna vertebral

Clinical epidemiological study of spinal fractures

OBJETIVO: Realizar um levantamento epidemiológico das fraturas da coluna vertebral. MÉTODOS: Estudo de revisão de prontuário, retrospectivo analisando dados clínicos e epidemiológicos no período de 1991 a 2010. Foram avaliados dados como: idade, sexo, procedência, escala de Frankel admissional, mecanismo de trauma, tipo de fratura, tratamento e complicações, nos prontuários de 1.917 pacientes submetidos a tratamento de fraturas da coluna vertebral. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparação entre as variáveis discretas e o teste t Student foi utilizado no caso de variáveis contínuas, adotando níveis de significância de p < 0,05. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do gênero masculino (85,2%), média de idade de 34 anos, procedência urbana (69,2%), sendo o mecanismo de trauma a queda de altura (40,4%). Quando a causa for mergulho em águas rasas, está associada a lesões na região cervical, pacientes mais jovens e tende a produzir déficit neurológico. As fraturas isoladas aconteceram em 75,6% dos casos, afetando mais o nível L1 (11,4%), sendo que o tratamento cirúrgico foi indicado em 88,2%, sem complicações pós-operatórias na maioria dos casos (61,7%). CONCLUSÃO: Os autores sugerem mudanças principalmente na área habitacional, com campanhas educacionais preventivas e orientações para jovens que gostam de fazer atividades recreativas como mergulho em água rasa.

Coluna vertebral; Fraturas da coluna vertebral; Traumatismos da coluna vertebral


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