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Comparação de Modelos para o VaR no Mercado de Ações Brasileiro Sob a Hipótese de Independência Serial de Ordens Superiores: Modelos Garch São Mesmo Imprescindíveis?

RESUMO

O objetivo neste artigo foi verificar quais modelos para o VaR, dentre aqueles que não consideram a volatilidade condicional (Teoria dos Valores Extremos e a tradicional Simulação Histórica), e os que a consideram (GARCH e IGARCH), são adequados para o principal índice do mercado de ações brasileiro, o IBOVESPA. Para isso, foram considerados testes de aderência, independência de primeira ordem e de ordens superiores sobre os quatro modelos citados, para horizontes de projeção de 1 e de 10 dias. A contribuição encontra-se nos critérios mais rigorosos que os utilizados pela literatura para adequação de modelos VaR, incluindo testes de independência de ordens superiores e horizontes de previsão de 10 dias. Os resultados mostram que somente modelos da família GARCH foram adequados. Sugere-se então às entidades do Sistema Financeiro Nacional que tenham aplicações relevantes no mercado de ações brasileiro a utilização de modelos internos de risco que considerem a volatilidade condicional, de modo a minimizar a ocorrência de clusters de violações.

Palavras-chave:
Valor em Risco; Clusters de violações; IBOVESPA

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