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Avaliação da idade materna, paterna, ordem de paridade e intervalo interpartal para fissura lábio-palatina

Fissuras do lábio e/ou palato representam as anomalias congênitas craniofaciais mais comuns. OBJETIVO: Avaliar fatores de risco ambientais em pacientes com fissuras lábio-palatinas não-sindrômicas, em um Serviço de Minas Gerais. CASUÍSTICA E MÉTODO: Realizou-se estudo caso-controle, avaliando 100 crianças com fissuras e 100 crianças sem alterações clínicas. As dimensões de análise (idade, cor de pele, sexo, classificação das fissuras, idade materna e paterna, ordem de paridade e intervalo interpartal) foram obtidas a partir de um questionário, sendo posteriormente construído banco de dados e as análises realizadas pelo programa SPSS 17.0. Os resultados foram analisados com risco relativo para cada variável, para estimar odds ratios com intervalo de confiança de 95% seguido de análise bivariada e multivariada. RESULTADOS: Entre as 200 crianças, 54% foram do sexo masculino e 46% do feminino. Com relação à cor da pele, houve predomínio de parda, branca e preta, respectivamente. Entre os tipos de fissuras, as mais comuns foram as fissuras lábio-palatinas (54%), seguidas pela fissura labial (30%) e fissura palatina (16%). CONCLUSÃO: Embora com uma população limitada, verificou-se associação entre idade materna e risco aumentado para fissuras lábio-palatinas, porém idade paterna, ordem de paridade e intervalo interpartal não foram significantes.

fenda labial; fissura palatina; idade materna; idade paterna; ordem de nascimento


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