A qualidade de vida dos residentes de otorrinolaringologia precisa ser estudada ao longo da residência médica. Fatores decorrentes deste trabalho, como depressão, privação do sono e excessiva carga horária, podem interferir no bem-estar destes indivíduos. OBJETIVO: Avaliar e discutir a qualidade de vida dos médicos residentes de Otorrinolaringologia do Distrito Federal (Reuni-ORL). MATERIAIS E MÉTODOS: Sob a forma de estudo transversal, a avaliação da qualidade de vida de cada participante foi realizada por meio de um questionário específico para este fim, o Whoqol-bref, proposto pela OMS. RESULTADOS: O sexo masculino apresentou pontuação melhor no domínio psicológico com relação ao sexo feminino (p= 0,013). A comparação das médias de pontuação entre os anos de residência foram estatisticamente significativas apenas no domínio psicológico em relação ao primeiro e segundo ano (p=0,046), na qual os R2 apresentaram a pontuação maior. CONCLUSÃO: Apesar de constantes adaptações do programa da Reuni-ORL no Distrito Federal, visando melhorias das condições de trabalho e de estudo de seus residentes, ainda há o desgaste psicológico do primeiro ano de residência
estresse psicológico; internato e residência; qualidade de vida