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Estudo das alterações craniofaciais e da importância da expansão rápida da maxila após adenotonsilectomia

A hipertrofia obstrutiva das tonsilas palatinas e faríngeas está associada à respiração oral e pode levar a desequilíbrios faciais. A adenotonsilectomia parece ser insuficiente para o tratamento quando ocorreram alterações anatômicas. Técnicas ortopédicas faciais auxiliam no restabelecimento morfofuncional. Estudo clínico longitudinal prospectivo objetivou observar alterações craniofaciais após adenotonsilectomia e verificar a importância de associar ortopedia ao tratamento. MATERIAL E MÉTODO: Cinquenta e três crianças de ambos os gêneros, entre 6 e 12 anos, divididas em: Grupo 1, 20 crianças com respiração nasal; Grupo 2, 33 crianças com hipertrofia obstrutiva das tonsilas faríngeas e/ou palatinas, submetidas à adenotonsilectomia. Após a cirurgia, este grupo foi subdividido: Grupo 2A, 16 pacientes não tratados com expansão rápida da maxila; Grupo 2B, 17 pacientes tratados com disjunção maxilar. Foram realizadas medidas cefalométricas em norma frontal e lateral anteriores à cirurgia e após 14 meses. Foram utilizados os testes Kruskal-Wallis e Wilcoxon, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A adenotonsilectomia equilibrou o crescimento transversal, sagital e vertical em ambos os grupos, sendo mais efetiva no grupo submetido ao tratamento combinado. CONCLUSÕES: A adenotonsilectomia favoreceu o crescimento facial das crianças com hipertrofia obstrutiva, sendo mais evidente quando associada à expansão maxilar.

desenvolvimento maxilofacial; respiração bucal; tonsilectomia; técnica de expansão palatina


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